Usa-se o Báculo somente na
jurisdição territorial da Diocese ao qual o Bispo é dignitário para conferir
sacramentos e presidir a liturgia, sempre com a extremidade voltada para os
fiéis e portando-o na mão esquerda.
O Cerimoniário Episcopal Romano
afirma "que um bispo habitualmente detém o báculo, durante uma procissão
e, quando ouvir a leitura do Evangelho, proferindo uma homilia, aceitando os
votos, promessas solenes ou de uma profissão de fé, e quando concede-se aos
fiéis a bênção, a menos que ele imponha as mãos em elas".
Em celebrações litúrgicas, nos
momentos em que o Bispo não utiliza-se do Báculo, um coroinha portado de uma
Vimpa permanece todo o momento portando o báculo de pé, assim como outro o fica
encarregado de portar a Mitra até o momento de novo uso.
O Sucessor de Pedro, o Supremo
Pontífice, deve portar sempre de uma Férula (que em sua extremidade possui uma
cruz ao invés da curva).
Cruz Peitoral (Cruce Pectorali em Latim)-
Pendente sobre o Peito do dignitário com um cordão especial ou simples, cuja
cor é indicativa a ocasião e ao grau hierárquico do portador, a Cruz Peitoral é
uma Insígnia Pontifical.
Quando
do uso de paramentos litúrgicos, a Cruz Peitoral se sobrepõe as demais
indumentárias, exceto à Casula, ao Pluvial e a Dalmática. Os arcebispos possuem
especial privilégio de utilizarem-se de uma cruz com duplas-hastes, símbolo de
jurisdição sobre as Dioceses.
Anel Episcopal (Annulus Episcopalis em
Latim) - Simbolizando o compromisso solene do Bispo de
guiar os fiéis da
Igreja, seu rebanho, para a salvação; o Anel Episcopal é uma das mais antigas
Insígnias Pontificais.
Sua confecção é rica e geralmente um dos principais adornos são as
gemas preciosas, indicando a dignidade Episcopal e a autoridade do bispado. Seu
uso é constante, não limitando-se a ocasiões ou atividades litúrgicas.
O Papa utiliza-se de um anel diferente, o Anel de Pescador, que
rememora o anel de S. Pedro, sendo de forma redonda até o Séc. XX (utilizada
como Sinete), passando para a forma de selo. Sua entrega é feita no Rito de
Ordenação Episcopal, simbolizando, entre outras coisas, a ligação nupcial com a
Igreja e o poder temporal ao qual o bispo é investido.
Mitra ou Mitra Magna (μίτρα em Grego)-
Insígnia pontifical utilizada por vários graus hierárquicos da Igreja: Abades,
Bispos, Arcebispos, Cardeais e Papa, a Mitra simbolicamente é o símbolo do
poder do dignitário e uma espécie de capacete que os defende dos adversários da
verdade.
Com uma fenda em seu centro que subdivide em duas partes (cada
parte chamada de cúspídes, unidas por um tecido especial) culminando em uma
ponta, sua decoração geralmente é rica - podendo-se encontra-la com pedras
preciosas incrustadas - , contendo na parte de traz a Ínfula. Seu corpo é rijo
e sua origem é romana.
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