quinta-feira, 3 de maio de 2012

O Senhor sobe ao céu para nos dar o Amor: O Espírito Santo dom pascal.

O Senhor sobe ao céu para nos dar o Amor: O Espírito Santo dom pascal.



INTRODUÇÃO
No presente trabalho pretende-se falar do Tempo Pascal, especificamente: sua origem, evolução, estrutura, composição e sentido teológico.
Para prolongar as alegrias do “Mistério Pascal” a celebração pascal desde o século II foi prolongada até 50 dias (Quinquagésima Pascal). Este período primeiramente chamou-se de “Santo e Feliz Pentecostes” ou “Bem – aventurado Pentecostes” e era considerado no seu conjunto como uma única festa.

O Tempo Pascal começa com o Domingo de Páscoa na Ressurreição do Senhor e termina com a solenidade de Pentecostes. Todos os dias deste período têm o mesmo valor e a mesma função, pois celebram o mistério da Ressurreição e tudo o que com ele se relaciona.

Nele encontramos a Oitava da Páscoa, a Ascenção do Senhor e a solenidade do Pentecostes , nesta celebraremos o "Mistério Pentecostal".

I. FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DA QUINQUAGÉSIMA PASCAL

Até ao século IV, para os padres apostólicos, a Páscoa era uma celebração que continuava durante cinquenta dias, pois todo dia é festivo. A Quinquagésima Pascal começava com o dia da ressurreição do Senhor (Domingo da Páscoa) e se desenvolvia em oito domingos sucessivos.
Já no século V a unicidade celebrativa da Quinquagésima Pascal tende a romper-se, visto que se criavam celebrações específicas durante a Quinquagésima, fazendo-os perder assim o seu aspecto unitário.

Com a Reforma Litúrgica do Concílio Vaticano II, procurou-se fazer com que os fiéis descobrissem a unicidade da Quinquagésima Pascal.

O Missal do Papa Pio V, por exemplo, trazia como título: Dominica Resurrectionis (Domingo da Ressurreição), enquanto o Missal actual usa o título: Dominica Paschae in resurrection Dominis (Domingo de Páscoa na Ressurreição do Senhor).

Deste modo, o Domingo de Páscoa não é o Domingo da Ressurreição, mas Domingo na Ressurreição do Senhor. Analogamente, os domingos seguintes ao Domingo da Páscoa ao invés de se chamarem “Segundo Domingo depois da Páscoa”, por exemplo, passaram a chamar-se Domingo II da Páscoa Dominica secunda Paschae, para sublinhar a unicidade da Quinquagésima Pascal.

Da mesma forma, foi abolido o Tempo da Ascensão Tempus Ascensionis ficando apenas os Domingos de Páscoa, que incluem o Domingo da Ascensão. Para o Pentecostes, foi suprimida a Oitava de Pentecostes, que constituia contra-senso e comprometia a teologia da Quinquagésima Pascal.[1]



Em relação ao Lecionário, só a Liturgia Romana mandava ler as cartas apostólicas que não tinham ligação alguma com o tempo celebrado; as outras liturgias, porém, liam os Actos dos Apóstolos e o Apocalipse. E foi elaborada a seguinte temática de leituras, de acordo com os domingos da Quinquagésima:

Domingo de Páscoa: Cristo ressuscitado.
Domingo II: a comunidade dos que crêem em Cristo morto e ressuscitado (domingo de S. Tomé).
Domingo III: Cristo ressuscitado aparece aos seus.
Domingo IV: a salvação passa através de Cristo, porta do redil e Bom Pastor.
Domingo V: a comunidade se constitui: os ministérios e a vida no amor mútuo.
Domingo VI: a expansão da comunidade e a promessa do Espírito.
Domingo VII: Ascensão, as testemunhas da glória de Jesus, a oração ao Pai.
Domingo VIII: o Pentecostes, a efusão do Espírito Santo sobre toda a Igreja.


III. ASCENSÃO DO SENHOR


a) Formação e evolução

Para falarmos da formação e evolução da Ascensão do Senhor, importa inspirar-nos, primeiro, no livro dos Act 1,6-8, onde os discípulos se interrogam sobre o tempo da reconstrução do reino, percebido sobretudo no ponto de vista político. Por isso, nos primórdias da Igreja a Ascensão de Jesus foi ligada à descida do Espírito Santo (o último dia da Quinquagésima Pascal) e celebrava-se juntos a Ascensão e Pentecostes como uma única festa.

A fixação do dia de Pentecostes é que deu origem a fixação de um dia dedicado à Ascensão do Senhor. Sob influência dos Actos dos Apóstolos, foi escolhido o 40º dia depois da Páscoa. Foi assim que a festa da Ascensão tornou-se independente do. Esta aparece na segunda metade do século IV, e no século seguinte já era celebrada quase por toda a Igreja. Neste período, em Roma, São Leão Magno dedica–lhe dois sermões. No entanto, deve-se afirmar com Egéria que, narrando a sua celebração, a supõe ainda unida ao Pentecostes.


O sacramentário de Verona contém seis formulários de Missa in Ascensa Domini. O sacramentário gelasiano nos apresenta com uma única Missa, orationes et preces in Ascensa Domini. No sacramentário gregoriano figura um formulário in Ascensa Domini»[5].
Os formulários de Missas do sacramentário de Verona, que acima citamos, são particularmente os mais ricos. O primeiro distingue-se dos outros, principalmente pelo seu prefácio. O prefácio do primeiro formulário insiste na glória do Senhor ressuscitado, que se manifestou de modo palpável a todos os discípulos no quadragésimo dia depois da ressurreição; visão de glória que os dicípulos confirmaram na sua fé e mereceu maior força nos seus ensinamentos.

O segundo formulário, que possui somente um prefácio próprio, salienta que, se a Ascensão do Senhor atesta que a descida do Verbo na carne não interrompeu a glória que desde sempre se tem junto do Pai, prova também que Jesus subiu no Céu com a natureza humana e que da mesma maneira o homem é participante da divindade.



O terceiro formulário, que possui somente um prefácio e um comunicantes, vê o rei da glória (Jesus Cristo) a tomar parte do seu trono de glória à direita do Pai, na presença dos Anjos.

O quarto formulário contém um prefácio e um postcommunio, insiste de que a Ascensão do Senhor constitui para nós uma promessa.

O quinto traz um prefácio e uma colecta, e afirma que os nossos olhos quando se voltam para o Céu se desapegam dos prazeres da terra.



Por fim, o sexto formulário apresenta uma oração antes do prefácio, um postcommunio e um comunicantes, salienta o facto de que, Cristo tendo levado a pleno cumprimento do seu ministério, permite ao homem livrar-se do demónio e o exalta ad superna dona substantiae. Bem que alguns autores encontram nestes textos o punho (a autoria) de São Leão Magno.

O sacramentário gelasiano na sua última Missa oferece duas orações antes do prefácio. A primeira baseia-se no relato da Ascensão, recorda a promessa que com esse evento nos é feita, a saber: «viver com o Senhor na Pátria Celeste»[6].

O prefácio, por sua vez, nos relembra as várias etapas da Salvação. Proclama que com sua Ascensão, Jesus abriu-nos a porta do Céu ao encontro do Pai. Este sacramentário vê a subida do Senhor ao Céu como realização da nossa participação na divindade.


b) A Celebração da Ascensão hoje
O Missal do Vaticano II tirou o título Tempus Ascensionis, que no Missal de 1952 precedia o título In Ascensione Domini, uma vez que aquele título anulava o significado de Quinquagésima Pascal.

Na liturgia da festa da Ascensão estão propostos dois prefácios. A colecta da Missa foi composta recentemente, tal como os dois prefácios, destaca que a Ascensão do Senhor é também a nossa, isto é, a Ascensão de Cristo preanuncia a nossa ascensão.

De acordo com o novo Lecionário, algumas leituras foram alteradas. Ele apresenta para o ciclo trienal A,B,C, uma mesma leitura dos Act 1,1-11, em que se recorda a ressurreição e se narra a Ascensão do Senhor. Na 2ª são propostos 3 trechos do Novo Testamento. Para o ano A, Ef 1,17-23; para o ano B, Ef 9,1-13, e para o ano C, Heb 9,24-28; 10,19-23. Quanto ao Evangelho, também são propostas três leituras diferentes: para o ano A, Mt 28,16-20, para o ano B, Mc 16,15-20 e, para o ano C, Lc 24,46-53.


IV. PENTECOSTES
a) Definição: A palavra “Pentecostes” vem do grego e significa "Qüinquagésimo". É o 50° dia depois da festa da Páscoa. É a solenidade da vinda do Espírito Santo. Junto com Natal e a Páscoa, forma o tripé mais importante do Ano Litúrgico; esta é a razão que explica porque o Pentecostes pertence ao Ciclo da Páscoa.


Antes de ser uma festa dos cristãos, Pentecostes foi festa dos judeus, cuja origem se perdeu nas sombras do passado. Antes de se chamar assim, tinha outros nomes, tais como: Festa da Colheita (Ex 23,14-17), porque celebrava-se na colheita dos primeiros feixes de trigo; Festa das Semanas (Ex 34,22). A explicação desta designação nos é dada pelo Levítico (23,15-21) segundo o qual se calculava 7 semanas a partir do início da colheita do trigo: 7 semanas x 7 dias = 49 dias. Portanto, tratava-se de uma festa eminentemente agricola.

Com o tempo, o Pentecostes perdeu a sua ligação com a vida dos agricultores, recebeu o nome grego de Pentecostes e tornou-se uma festa cívico-religiosa. No tempo de Jesus, o Pentecostes recordava também o dia em que, no Monte Sinai, Deus entregou as tábuas da Lei a Moisés (os Dez Mandamentos). Por isso, os Actos dos Apóstolos fazem coincidir a vinda do Espírito Santo com a festa judaica de Pentecostes.


b) O Pentecostes cristão: origem e evolução

Desde o princípio, o Pentecostes cristão foi uma sucessão de 50 dias, começando pelo Domingo da Ressurreição, e incluia a solenidade de Pentecostes e suas vigílias. Sob influência do livro dos Actos dos Apóstolos, celebrava-se nesses dias a descida do Espírito Santo. No século IV, a noite de Pentecostes era reservada aos baptismos adiados, tudo era organizado a modelo da vígilia pascal.


Aorigem do Pentecostes cristão é narrada por São Lucas (Actos 2,1-11). Sem muita busca, seríamos tentados a responder que apenas os Doze apóstolos são os que receberam o Espírito Santo. Mas lendo com atenção o contexto desse acontecimento poderemos chegar a outras conlcusões.
De facto, em Actos dos Apóstolos, São Lucas diz-nos o seguinte:

«Antes que viesse o Espírito, os apóstolos voltaram para Jerusalém, pois se encontravam no chamado monte das Oliveiras, não muito longe de Jerusalém: uma caminhada de sábado. Entraram na cidade e subiram para a sala de cima, onde costumavam hospedar-se. Aí estavam Pedro e João, Tiago e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão Zelote e Judas, filho de Tiago. Todos eles tinham os mesmos sentimentos e eram assíduos na oração, junto com algumas mulheres, entre as quais Maria, mãe de Jesus, com os irmãos de Jesus. Aí estava reunido um grupo de mais ou menos cento e vinte pessoas» (Act 1,12-15a).

Além disso, no dia de Pentecostes, já com Matias substituindo o discípulo traidor (Judas), Lucas afirma que “todos eles estavam reunidos no mesmo lugar” (Act 2,1). O seu discurso, depois de terem recebido o Espírito Santo, Pedro cita o profeta Joel, que previa a efusão do Espírito sobre todas as pessoas:

«Nos últimos dias, diz o Senhor, eu derramarei o meu Espírito sobre todas as pessoas. Os filhos e filhas de vocês vão profetizar, os jovens terão visões e os anciãos terão sonhos. E, naqueles dias, derramarei o meu Espírito também sobre meus servos e servas, e eles profetizarão» (Act 2,17-18; Joel 3,1-5). Não se pode, portanto, afirmar que somente os Doze apóstolos é que receberam o Espírito.

c) O fenómeno de falar em línguas

O dom de falar línguas estranhas era um fenômeno restrito, praticamente às comunidades cristãs de Corinto. Esse dom tem pouco a ver com a Pentecostes narrado em Actos 2,1-11. Em Corinto, as pessoas rezavam a Deus em línguas estranhas, todas juntas, sem que alguém compreendesse coisa alguma. Paulo põe ordem nessa "babel", mandando que orem um por cada vez, com intérprete (1 Cor 12-14). Mas o livro dos Actos dos Apóstolos relata o seguinte:

«Todos ficaram repletos do Espírito Santo, e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem. Acontece que em Jerusalém moravam judeus devotos de todas as nações do mundo. Quando ouviram barulho, todos se reuniram e ficaram confusos, pois cada um ouvia, na sua própria língua, os discípulos falarem. Espantados e surpresos, diziam: 'Esses homens que estão falando, não são todos galileus? Como é que cada um de nós os ouve em sua própria língua materna? ... E cada um de nós em sua própria língua os ouve anunciar as maravilhas de Deus!» (2,4-8.11).

São Lucas montou fala-nos do episódio de Pentecostes sobre o molde da entrega da Lei a Moisés, ou seja, sobre o molde do Pentecostes judaico. Comparando Actos 2,1-11 com Êxodo 19,1-20,21, notam-se coincidências consideráveis: Em Êxodo, todo o povo reunido ao redor do monte; em Actos, o mundo inteiro reunido em Jerusalém. No Êxodo, relâmpagos, trovões, nuvem escura etc., símbolos de teofania (manifestação de Deus); nos Atos, vento forte, línguas de fogo, (símbolos teofánicos da manifestação do Espírito de Deus).

d) A Teologia de Pentecostes



A mensagem de Pentecostes é ilustrada, sobretudo, pelas suas próprias leituras, que são sempre as mesmas: Act 2,1-11; 1 Cor 12,3b-7.12-13; Jo 20,19-23. Nestas leituras encntramos:

1. O Espírito Santo é supremo dom do Pai e de Jesus dado à Humanidade.
2. Ao soprar o Seu Espírito sobre os discípulos, Jesus está recriando a Humanidade.
3. Recebendo o Espírito de Jesus, os cristãos recebem igualmente a mesma missão, dada aos Apóstolos, que é de anunciar a mensagem do Mistério Pascal.
4. O Espírito Santo é dado a todos. Ninguém fica sem ele, e ninguém o possui plenamente.
5. O Espírito leva a Humanidade a formar uma só família, no amor, ideia diferente de Babel.

Por isso, para marcar o fim do tempo Pascal, é apagado o cirio Pascal, não mais depois da proclamação do Evangelho da Ascensão, mas depois das completas do domingode Pentecostes.


V. TEOLOGIA DO TEMPO PASCAL

A teologia deste tempo é: O Jesus, que nos salva plenamente, segundo o plano de Deus, não é o Jesus de Natal e da Cruz, mas o ressuscitado e glorificado, Aquele que foi costituído pelo Pai como Messias e Senhor no pleno exercício do seu sacerdócio, Novo Adão e fonte do Espírito vivificante.

O mistério da ascensão, que é também parte integrante do Mistério Pascal, constitui a inauguração da realeza universal e cósmica do Senhor e do seu poder no mundo (Ef 1, 22-23).

O Tempo Pascal, em que Deus encerrou a celebração da Páscoa, conclui-se com a solenidade da vinda do Espírito Santo (o Domingo de Pentecostes) que leva ao cumprimento pleno o Mistério Pascal e revela a todos os povos os mistérios ocultos nos séculos, reunindo as linguagens da família humana na profissão duma única fé[7].



Na Páscoa a liturgia alcança o seu valor perene e existencial, que faz dela a razão de vida do cristianismo, não como proposição doutrinal, mas como momento em que se realiza o Mistério de Cristo (SC 2). É a partir do evento Pascal que a Páscoa de Cristo é colocada no centro da História da Salvação e no centro de toda liturgia [8].

Com a Páscoa toda Humanidade foi verdadeiramente liberta e salva. Por isso, a SC 5, vê a Ressurreição e a Ascensão de Cristo como a chave do Mistério Pascal, não se detendo a ressaltar apenas a natureza do evento, mas também o seu sentido escatológico: a Páscoa de Cristo pre-anuncia a Pascoa dos homens. Enquanto na Incarnação realiza-se a união da Humanidade com Deus, no Tempo Pascal manifesta-se a glória de Deus à Humanidade.


CONCLUSÃO

Tempo Pascal é o período litúrgico que vai desde o Domingo da Páscoa na Ressurreição do Senhor até a solenidade do Pentecostes. É constituído por 50 dias, ou seja, 8 semanas litúrgicas, por isso, também se chamado de Quinquagésima Pascal. Durante este tempo celebra-se o mistério salvífico de Cristo (Morte, Ressurreição, Ascensão e Pentecostes) como uma única festa, pois todos os dias são festivos.


Os primeiros 8 dias, formam a Oitava da Páscoa, celebram o Mistério Pascal com maior vigor e alegria como se fosse o mesmo dia da Ressurreição. No Tempo Pascal encontramos três solenidades que integram o Mistério Pascal (Páscoa do Senhor, Ascensão do Senhor e Pentecostes). Todos os dias cantam-se o Aleluia e o Glória.

Devido as exigências da vida moderna, a estrutura do Tempo Pascal foi sofrendo modificações até chegar a forma actual, segundo o Missal Romano, mas sem perder o seu sentido teológico e eclesial, que é de constituir o período mais carcante da vida da Igreja.

Bibliografia
MARTIMORT A. G., A Igreja em Oração – Introdução à Liturgia, Ed. Ora et Labora, 1965.
VIDIGAL J. R., Anámnesis 1, Paulinas, São Paulo, 1991.
AUGÉ M., Anamnesis 5, O Ano Litúrgico – História, Teologia e Celebração, Paulinas, São Paulo 1991.
BERGAMINI A, Tempo Pascal, DL, Paulinas, São Paulo 1992.


[1] Cf. M. AUGÉ, Anamnesis 5, O Ano Litúrgico – História, Teologia e Celebração, Paulinas, S. Paulo 1991, p.132.
[2] Cf Ibidem, p. 136.
[3] Cf. A. G. MARTIMORT, A Igreja em Oração – Introdução à Liturgia, Ed. Ora et Labora, 1965. P. 821.
[4] Ibidem.
[5] Cf. M. AUGÉ, Op. cit, p.139.
[6] Idem, p. 140.
[7] Cf. A. BERGAMINI, Tempo Pascal, in Dicionário de Liturgia, Paulinas, S. Paulo 1992, p. 1201.
[8] Cf. J. R. VIDIGAL, Anámnesis 1, S. Paulo, 1991, p 117.

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